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(Vive la France)

Que m’importa a idéia sem o Dólmen …

Que m’importa o Dólmen sem a aldeia,
Viriato sem o entusiamo e um coração
D’Vate duma nação que nunca foi triste,
Não sei que pense ou se me entristeça,

Ser feliz é desejar sê-lo e a idéia é a ultima
Que morre, não o homem nem a justiça,
À ilusão se chamará esperança, o Homem
Não significa nada sem a voz humana,

Nem Roma se escreve como o nome de Creta,
César sem crença seria Roma sem o recinto,
Viriato sem o entusiamo d’uma nação ou Tito
Sem “Partisans”, não teria unido a Jugoslávia,

Poder comparar é um mito, a Torre de Babel
Um pensamento, o novo testamento apenas
Um livro mal escrito se não houver convicção,
Que importa a mim a idéia sem o Homem novo,

Um Dólmen sem povo – o Asterix e o Druída –
Cristo sem Césares não teria nome, seria brisa
Eu talvez nem seja paisagem, mas sou aquele
Que se inquieta e mistura o pau com a bandeira

Na alma pra construír uma idéia da lava
Menos calma, a partir da aldeia em chamas,
Que m’importa o Dólmen, (Vive la France)
Morra a indiferença, (Morra o Dantas, Pim …)

Pam-Pum …

Jorge Santos (04/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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domingo, abril 8, 2018 - 20:26

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