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Uma parte de mim, é fruto de motim,
É uno, todo mundo e fardo, enfim,
Outra parte, zé-ninguém, indiferente,
Fundo sem garrafa, sem sumo, imundo.
Uma parte de mim, é sofrimento,
Multidão d’cimento, alheamento.
Outra parte, esconderijo d’ilegal,
Utopia, solidão, às vezes d’ferro,
Grilheta, prisão ou planura d’pinhal,
Uma parte, cerca-me com’animal
(Enjaulado, e)
Acredita, no pecado original
Fita d’outro lad’a presa, pesa,
Pondera, espera, embuçado d’fera
Outra parte alega-se calabouço,
Naifa no bolso, marginal,
Delira como moço de barbearia,
Descampado e cansado da monotonia,
Uma parte de mim é fiel de dia.
Uma parte de mim é noite de dança,
Outra parte se espanta.
Uma parte de mim é para sempre,
Outra parte assim, de repente.
Uma parte de mim sou miragem,
Outra parte produz linguagem.
Jorge Santos
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Ministério da Poesia :
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