Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 9154 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/General | Deixai-vos descer à vala, | 1 | 3.327 | 06/21/2021 - 14:28 | Portuguese | |
| Poesia/General | "Phallu" de Pompeii! | 1 | 3.730 | 06/21/2021 - 14:27 | Portuguese | |
| Poesia/General | Humano-descendentes | 9 | 3.498 | 06/21/2021 - 14:27 | Portuguese | |
| Poesia/General | Confesso-me consciente por dentro … | 1 | 3.654 | 06/18/2021 - 17:27 | Portuguese | |
| Poesia/General | Versão Endovélica de mim próprio | 32 | 3.316 | 06/17/2021 - 14:54 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Deixemos descer à vala, o corpo que em vão nos deram | 15 | 2.876 | 02/09/2021 - 08:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A desconstrução | 38 | 4.001 | 02/06/2021 - 21:18 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Na terra onde ninguém me cala | 1 | 4.251 | 02/06/2021 - 10:14 | Portuguese | |
| Poesia/General | Esquema gráfico para não sobreviver à morte … | 5 | 3.593 | 02/05/2021 - 11:45 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Tiras-me as palavras da boca | 1 | 2.656 | 02/03/2021 - 18:31 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A tenaz negação do eu, | 1 | 4.996 | 01/25/2021 - 21:40 | Portuguese | |
| Poesia/General | Em pêlo e a galope... | 7 | 2.698 | 11/27/2020 - 17:11 | Portuguese | |
| Poesia/General | Vencido | 3 | 3.194 | 11/25/2020 - 18:26 | Portuguese | |
| Poesia/General | O Amor é uma nação em risco, | 1 | 4.810 | 05/02/2020 - 23:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Ninguém me distingue de quem sou eu ... | 1 | 3.701 | 04/20/2020 - 22:34 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A um Deus pouco divino … | 1 | 2.582 | 04/19/2020 - 11:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | “Hic sunt dracones”, A dor é tudo … | 4 | 3.927 | 04/15/2020 - 15:25 | Portuguese | |
| Poesia/General | A Morte não é Bem-Vinda ... | 2 | 11.862 | 04/15/2020 - 14:46 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O avesso do espelho... | 5 | 3.600 | 03/01/2020 - 20:02 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O Estado da Dúvida | 2 | 4.051 | 01/24/2020 - 20:05 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 39 | 4.770 | 11/28/2019 - 11:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Dreaming Of A Better World | 122 | 6.516 | 11/10/2019 - 18:37 | Portuguese | |
| Poesia/General | Escrevo o que ninguém escuta ... | 108 | 12.505 | 10/22/2019 - 14:40 | Portuguese | |
| Poesia/General | Supondo-me desperto | 85 | 9.173 | 10/22/2019 - 14:39 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Venho de uma pequena ciência, | 148 | 8.635 | 10/22/2019 - 14:38 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,