Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2650 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Até que mais seja | 33 | 1.047 | 02/17/2022 - 11:28 | Portuguese | |
Poesia/General | Send'a própria imagem minha, Continuo'a ser eu ess’outro … | 18 | 2.588 | 01/21/2022 - 19:07 | Portuguese | |
Poesia/General | Perfeitos no amor e no pranto … | 46 | 1.485 | 01/20/2022 - 23:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O facto de respirar … | 43 | 2.499 | 01/19/2022 - 21:36 | Portuguese | |
Poesia/General | Não me substituam a realidade | 36 | 818 | 01/15/2022 - 10:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou tudo quanto dou e devo ... | 18 | 1.453 | 01/04/2022 - 19:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Cada um de todos nós é todo'mundo, | 31 | 1.482 | 12/11/2021 - 21:10 | Portuguese | |
Poesia/General | Sou minha própria imagem, | 2 | 1.094 | 07/01/2021 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/General | Há um vão à minha espera | 2 | 1.021 | 07/01/2021 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/General | leve | 4 | 3.110 | 06/28/2021 - 15:39 | Portuguese | |
Poesia/General | Deus Ex-Machina, “Anima Vili” ... | 1 | 2.368 | 06/24/2021 - 11:38 | Portuguese | |
Poesia/General | Da significação aos sonhos ... | 1 | 1.701 | 06/22/2021 - 10:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sonho sem fim, nem fundo ... | 1 | 1.589 | 06/21/2021 - 16:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Absurdo e Sem-Fim… | 1 | 2.167 | 06/21/2021 - 16:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A Rua ao meu lado ou O Valor do riso... | 1 | 2.020 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Rua dos Douradores 30 ... | 1 | 1.786 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Excerto “do que era certo” | 1 | 1.555 | 06/21/2021 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... | 2 | 1.964 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morri lívido e nu ... | 1 | 1.883 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" | 1 | 1.865 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 2.509 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada se parece comigo | 1 | 1.595 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quantos Césares fui eu !!! | 1 | 1.665 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | "Sic est vulgus" | 1 | 2.471 | 06/21/2021 - 16:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Como morre um Rei de palha... | 1 | 1.610 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,