Palavras escritas para os perdidos
Palavras escritas fluem pelas veias
São essências da vida e o vazio é eliminado
Quando se sabe ter as palavras certas
Que podem despertar os ignorantes
E levá-los as alturas da imaginação
Além do escuro das cavernas que viviam
Porque alguns fantasmas ficaram pelos becos vazios.
Existe um entorpecimento em diversas pessoas
Mentes enfumaçadas de ópio e crendices
Crenças capazes de ruir os sonhos dos cidadãos
Paranoia de ilusões que paira nestes dias
No ar que todos somos obrigados a respirar
Sem saber que nada é uma mera ficção
Mas apenas uma sombra gigantesca da realidade.
Pode ser que a imortalidade esteja a caminho
Mas quem pode acreditar piamente nessa história
Quando não se enxerga o caminho
Os passos são sempre de grandes indecisões
Em algum lugar escondido sempre tem
Uma grande serpente que segue engolindo verdades
Bem diante de nossos olhos cegos pela ignorância.
Conta-se de uma lenda antiga incrível
De que os deuses morrem se não souberem dançar
E tem aqueles que acreditam nas histórias
Escritas nos livros para os perdidos
Porque dizem que são palavras impressionantes
Oráculos que predizem o futuro com precisão
E não escondem as verdades que devem ser proferidas.
Afirmam os profetas das desilusões
Os que percorrem as cidades opulentas e sujas
Que o buraco dá sempre no fundo do abismo
Mas quase ninguém dá ouvidos a eles
Então o tolo desce da montanha com algumas previsões
E destilam as suas reflexões milenares
Convencendo os sábios de que estão errados.
Nunca haverá tantas perguntas perturbadoras
Quanto as que indagam sobre a existência
Como pode ser assim as nossas inquietações?
Quem pode esconder a sua dor e o seu sofrimento?
Até quando você pode suportar essa afronta?
Alguns tem os seus olhos desfocalizado
Enquanto existem palavras na boca de um solitário.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 1988 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditation | O fim do mundo bate à porta | 6 | 3.230 | 04/15/2024 - 22:38 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Eu posso dizer não! | 6 | 1.095 | 04/15/2024 - 10:29 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | A angústia de Caim | 7 | 5.711 | 04/14/2024 - 23:52 | Portuguese | |
Poesia/Love | Não era brincadeira | 6 | 979 | 04/13/2024 - 13:09 | Portuguese | |
Poesia/Love | Fascinante | 6 | 2.961 | 04/10/2024 - 19:11 | Portuguese | |
Poesia/Love | Em cada pétala de rosa | 7 | 1.891 | 04/10/2024 - 01:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | A Mulher Samaritana | 6 | 1.296 | 04/08/2024 - 22:06 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Contra o racismo | 6 | 2.015 | 04/07/2024 - 13:06 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Do amor não correspondido | 6 | 3.936 | 04/06/2024 - 13:18 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Contra o bullying | 6 | 1.896 | 04/05/2024 - 21:58 | Portuguese | |
Poesia/Love | Impossível ignorar | 6 | 1.036 | 04/05/2024 - 01:43 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Não posso te esquecer | 6 | 3.138 | 04/04/2024 - 01:54 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Seu prisioneiro | 6 | 1.109 | 04/02/2024 - 10:51 | Portuguese | |
Poesia/Love | Um poema sem palavras | 6 | 1.163 | 04/01/2024 - 18:33 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Quando não se pode evitar | 6 | 1.631 | 03/30/2024 - 12:27 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Observação | 6 | 3.276 | 03/27/2024 - 21:12 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Agora o coração reclama | 6 | 694 | 03/26/2024 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | A insensatez da guerra | 6 | 622 | 03/25/2024 - 18:49 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Senso crítico nebuloso | 6 | 2.152 | 03/24/2024 - 12:39 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Entre as sombras da noite | 6 | 4.298 | 03/23/2024 - 13:32 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | O espelho da realidade | 6 | 1.238 | 03/22/2024 - 12:17 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | À beleza do verso | 6 | 2.430 | 03/21/2024 - 19:00 | Portuguese | |
Poesia/Love | Permita-me | 6 | 549 | 03/21/2024 - 10:51 | Portuguese | |
Poesia/Joy | Outono | 6 | 1.132 | 03/20/2024 - 21:06 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Deixando marcas no tempo | 6 | 1.691 | 03/19/2024 - 10:38 | Portuguese |
Comments
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense