CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Fios cerebrais
Na praça os coqueiros dançavam,
Removendo-se na perícia da astúcia
Com um leve toque de agrura ao rosto da observação
Havia lá um odor de esquecimento
Nas esquinas rostos à custa do medo miravam de quina
A pescaria de ondas humanas,
Sapatos pretos calças jeans assoviavam em pernas
Pescoços caem, olhos perdem a cor
Até que alguém diz ao ombro
Onde estás tu?
Um cavaleiro templário promíscuo aperta a mão da vagina
O beijo soca os lábios e os lábios passionais gemem agudos e graves deleites
Vilipêndios voam e pousam nos fios cerebrais das cabeças
No recinto para cadáveres só restam traças afogadas em memórias
Quanto em tudo o mais
Hotel amante do sangue espermático e da lástima do gozo
Hitleriano sonho em chamas da loucura estupenda
Mas todos tomavam banho no choro da lua
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1170 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.615 | 02/27/2018 - 11:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.997 | 12/03/2012 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 3.469 | 11/30/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 2.516 | 11/23/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.764 | 11/13/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.934 | 11/10/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.974 | 11/05/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 2.402 | 10/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.823 | 10/22/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 2.121 | 10/08/2012 - 14:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 2.128 | 10/04/2012 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.844 | 09/25/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 3.385 | 09/17/2012 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 3.153 | 09/10/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 2.268 | 08/27/2012 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 3.114 | 07/30/2012 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 2.405 | 07/23/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 2.313 | 07/10/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.659 | 06/28/2012 - 16:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 2.453 | 06/19/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 2.612 | 06/11/2012 - 13:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 3.011 | 05/29/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 2.460 | 05/24/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.803 | 05/14/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 2.287 | 04/24/2012 - 15:19 | Português |
Comentários
Re: Fios cerebrais
"A maior tragédia para o homem é saber que tem de morrer. Mas a sua maior grandeza é justamente ter consciência. Assim a sua maior grandeza é a sua maior tragédia" Vergílio Ferreira
Os melhores poetas sempre têm um certo fascínio pela morte e pelo seus mistérios, vejo que você é um desses poetas: Não tem medo.
Manzarec
Re: Fios cerebrais
Poderoso
Adorei
Abraço
Re: Fios cerebrais
Linda poesia!
Parabéns,
Um abraço,
REF
Re: Fios cerebrais
...que arrepio! mergulho na tara Hitleriana...essa figura deve estar a penar em qualquer lugar...e que seja eterno o seu penar, e que passe pelo que fez outros povos passar...rezo por isso sem dó nem piedade :hammer:
Poesia bem elaborada :-)
Re: Fios cerebrais
Estava ansiosa para te ler novamente. Você é um poeta diferente dos outros, pois consegue fazer com que a dor e o sofrimento sejam suaves. Sinceramente encantador. E essa frase: Mas todos tomavam banho no choro da lua
não tenho nem palavras para descrevê-las, apenas percebi um certo sentimento de Rimbaud, mas com algo mais que é só seu. Continue escrevendo.