CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Nada tenho pra dizer ...
Nada tenho pra dizer ...
Nada tenho pra dizer e me culpo
Seja p'lo que não for dito como p'lo que disse
pouco, não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito e me convenci
Ter sido, nada mais simples que isso,
Digo pouco porque pouco há a dizer
Sou pouco seguro do que digo ser, do que quero
Dizer falo alto pra me convencer disso
E me converter naquilo que consideram ser meu
Dito por outros, pouco digo que seja meu,
Digo pouco do que há a dizer, uso d'um disfarce
Que me torna invisível à dúvida, não tenho por ofício
"Me tornar achado", meu palácio não é de luz,
Nem encantado o lago onde me ponho de polegar
Ao longo, Adepto menor me sinto e me desvinculo
Ainda que seja em verdade discípulo do breu
E não Grão-Mestre na condição de divino do céu,
Me dói a realidade com que vivo,
Nada mais simples que isso ...
Joel Matos (05/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 8264 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Vivo do oficio das paixões | 1 | 3.014 | 06/21/2021 - 14:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Patchwork... | 2 | 3.631 | 06/21/2021 - 14:44 | Português | |
Poesia/Geral | A síndrome de Savanah | 1 | 4.162 | 06/21/2021 - 14:43 | Português | |
Poesia/Geral | A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... | 1 | 5.214 | 06/21/2021 - 14:42 | Português | |
Poesia/Geral | Daniel Faria, excerto “Do que era certo” | 1 | 4.294 | 06/21/2021 - 14:41 | Português | |
Poesia/Geral | Objectos próximos, | 1 | 3.870 | 06/21/2021 - 14:40 | Português | |
Poesia/Geral | Na minha terra não há terra, | 1 | 3.237 | 06/21/2021 - 14:38 | Português | |
Poesia/Geral | Esquecer é ser esquecido | 1 | 2.759 | 06/21/2021 - 14:37 | Português | |
Poesia/Geral | Perdida a humanidade em mim | 1 | 2.888 | 06/21/2021 - 14:37 | Português | |
Poesia/Geral | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 2.772 | 06/21/2021 - 14:36 | Português | |
Poesia/Geral | Não passo de um sonho vago, alheio | 2 | 3.471 | 06/21/2021 - 14:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A sismologia nos símios | 1 | 4.053 | 06/21/2021 - 14:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Epistemologia dos Sismos | 1 | 3.444 | 06/21/2021 - 14:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Me perco em querer | 1 | 2.511 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por um ténue, pálido fio de tule | 1 | 3.646 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Prefiro rosas púrpuras ... | 1 | 1.889 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A simbologia dos cimos | 1 | 2.196 | 06/21/2021 - 14:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pangeia e a deriva continental | 1 | 4.672 | 06/21/2021 - 14:32 | Português | |
Poesia/Geral | Minh’alma é uma floresta | 1 | 1.473 | 06/21/2021 - 14:31 | Português | |
Poesia/Geral | O lugar que não se vê ... | 1 | 2.201 | 06/21/2021 - 14:31 | Português | |
Poesia/Geral | Meus sonhos são “de acordo” ao sonhado, | 1 | 3.258 | 06/21/2021 - 14:31 | Português | |
Poesia/Geral | Apologia das coisas bizarras | 1 | 1.849 | 06/21/2021 - 14:30 | Português | |
Poesia/Geral | Gostar de estar vivo, dói! | 1 | 1.558 | 06/21/2021 - 14:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os Dias Nossos do Isolamento | 1 | 2.789 | 06/21/2021 - 14:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Permaneço mudo | 1 | 1.939 | 06/21/2021 - 14:28 | Português |
Comentários
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito
não posso ser mais simples
não posso ser mais simples que isso,
Me dói a realidade com que vivo,
Exijo que me façam um molde d'antes
De ter endoidecido pra que reconheça
Do que me lembra eu ter dito