Fracassos da era

Em quais letras navego a minha imagem?
Em qual barco atracarei meus sonhos?
Qual espelho cromático de retina e pupila
Revela o maior amor pelo objeto desejado?
“Amas mais o desejo do que o objeto desejado”

Qual o seu limite?
Disseste-me que devemos ser ilimitados,
Mas o meu limite é o seu – você
O seu limite é o meu – eu.

Escondemo-nos atrás do nosso medo.
A sua verdade não é a verdade do outro
O seu pecado não é o pecado do outro.

Minha parede foi destruída com razões jogadas
Contra o cimento do egoísmo
Contra os tijolos da moral.

Submited by

Jueves, Octubre 29, 2009 - 20:59

Poesia :

Sin votos aún

Alcantra

Imagen de Alcantra
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 10 años 13 semanas
Integró: 04/14/2009
Posts:
Points: 1563

Comentarios

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Fracassos da era

Olá.

"Amas mais o desejo do que o objeto desejado"

Teu poema possui elementos que sugerem uma viagem através da psicologia da linguagem. Fez-me lembrar Jacques Lacan.

Parabéns,
Um abraço,
REF

Imagen de FlaviaAssaife

Re: Fracassos da era

Alcantra,

"Escondemo-nos atrás do nosso medo.
A sua verdade não é a verdade do outro"

Talvez seja este um dos maiores erros da humanidade, pois cada um escondido em seu próprio medo não consegue perceber que a verdade tem diferentes ângulos e faces... O que é bom para uns pode não ser para outros e assim sucessivamente.

Muito bom! Parabéns! :-)

Imagen de MarneDulinski

Re: Fracassos da era

Alcantara!

Fracassos da era

Em quais letras navego a minha imagem?
Em qual barco atracarei meus sonhos?
Qual espelho cromático de retina e pupila
Revela o maior amor pelo objeto desejado?
“Amas mais o desejo do que o objeto desejado”
Gostei,
MarneDulinski

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Alcantra

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.819 02/27/2018 - 12:09 Portuguese
Poesia/General Abismo em seu libré 0 3.188 12/04/2012 - 00:35 Portuguese
Poesia/General Condado vermelho 0 3.691 11/30/2012 - 22:57 Portuguese
Poesia/General Ois nos beijos 1 2.678 11/23/2012 - 11:08 Portuguese
Poesia/General Dores ao relento 0 3.019 11/13/2012 - 21:05 Portuguese
Poesia/General Memórias do norte 1 2.123 11/10/2012 - 19:03 Portuguese
Poesia/General De vez tez cromo que espeta 0 3.272 11/05/2012 - 15:01 Portuguese
Poesia/General Cacos de teus átomos 0 2.567 10/29/2012 - 10:47 Portuguese
Poesia/General Corcovas nas ruas 0 3.053 10/22/2012 - 11:58 Portuguese
Poesia/General Mademouselle 0 2.435 10/08/2012 - 15:56 Portuguese
Poesia/General Semblantes do ontem 0 2.249 10/04/2012 - 02:29 Portuguese
Poesia/General Extravio de si 0 3.052 09/25/2012 - 16:10 Portuguese
Poesia/General Soprosos Mitos 0 3.577 09/17/2012 - 22:54 Portuguese
Poesia/General La boheme 0 3.309 09/10/2012 - 15:51 Portuguese
Poesia/General Mar da virgindade 2 2.391 08/27/2012 - 16:26 Portuguese
Poesia/General Gatos-de-algália 0 3.396 07/30/2012 - 16:16 Portuguese
Poesia/General Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 2.539 07/23/2012 - 01:48 Portuguese
Poesia/General Vales do céu 0 2.432 07/10/2012 - 11:48 Portuguese
Poesia/General Ana acorda 1 2.850 06/28/2012 - 17:05 Portuguese
Poesia/General Prato das tardes de Bordô 0 2.690 06/19/2012 - 17:00 Portuguese
Poesia/General Um sonho que se despe pela noite 0 3.005 06/11/2012 - 14:11 Portuguese
Poesia/General Ave César! 0 3.163 05/29/2012 - 18:54 Portuguese
Poesia/General Rodapés de Basiléia 1 2.693 05/24/2012 - 03:29 Portuguese
Poesia/General As luzes falsas da noite 0 3.045 05/14/2012 - 02:08 Portuguese
Poesia/General Noites com Caína 0 2.533 04/24/2012 - 16:19 Portuguese