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Fracassos da era

Em quais letras navego a minha imagem?
Em qual barco atracarei meus sonhos?
Qual espelho cromático de retina e pupila
Revela o maior amor pelo objeto desejado?
“Amas mais o desejo do que o objeto desejado”

Qual o seu limite?
Disseste-me que devemos ser ilimitados,
Mas o meu limite é o seu – você
O seu limite é o meu – eu.

Escondemo-nos atrás do nosso medo.
A sua verdade não é a verdade do outro
O seu pecado não é o pecado do outro.

Minha parede foi destruída com razões jogadas
Contra o cimento do egoísmo
Contra os tijolos da moral.

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quinta-feira, outubro 29, 2009 - 20:59

Poesia :

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Alcantra

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Fracassos da era

Olá.

"Amas mais o desejo do que o objeto desejado"

Teu poema possui elementos que sugerem uma viagem através da psicologia da linguagem. Fez-me lembrar Jacques Lacan.

Parabéns,
Um abraço,
REF

imagem de FlaviaAssaife

Re: Fracassos da era

Alcantra,

"Escondemo-nos atrás do nosso medo.
A sua verdade não é a verdade do outro"

Talvez seja este um dos maiores erros da humanidade, pois cada um escondido em seu próprio medo não consegue perceber que a verdade tem diferentes ângulos e faces... O que é bom para uns pode não ser para outros e assim sucessivamente.

Muito bom! Parabéns! :-)

imagem de MarneDulinski

Re: Fracassos da era

Alcantara!

Fracassos da era

Em quais letras navego a minha imagem?
Em qual barco atracarei meus sonhos?
Qual espelho cromático de retina e pupila
Revela o maior amor pelo objeto desejado?
“Amas mais o desejo do que o objeto desejado”
Gostei,
MarneDulinski

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