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Depois de todo este silêncio que gritei
Depois de todo este silêncio que gritei
O travo amargo da saudade embarga-me a voz
Os braços que embalaram, deixam-me agora a sós
Com o peso das letras nas folhas que escrevi e guardei
Como princípio esperado, depois do final de um tempo sem dias.
O sol levanta-se sobre o terminal
Entrando pelas janelas da estalagem
Marcando a hora dos pássaros, anunciando a migração.
De partida, beijamos os que para trás, ficam na paragem
No caminho reconfortamos aqueles que nos estendem a mão
E abraçamos com saudade, os que nos esperam no fim da viagem.
Depois de todas as lembranças que esqueci
Não voltarei a verter o mundo pelos olhos cansados
Não voltarei a cortar as palavras que prometi
Para que o poema se possa cumprir por inteiro.
Depois de todas as viagens feitas no silêncio
Qualquer palavra que me falem
Soará como uma sinfonia de Beethoven.
Nuno Marques
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Poesia :
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Comentários
Não é possível ficar em
Não é possível ficar em silêncio diante da tua poesia e da tua volta,as palavras não cederam ao teu silêncio e nasceram como sempre em tua bela poeisa...
Estava com muita saudade de ler-te!
Beijo
O peso das letras
Amigo Nuno!
Que bom voltar a ver-te por cá.
A tua poesia e a tua presença fazem falta a este espaço.
Um poema carregado de uma emoção bastante grande que me transportou ao teu mundo.
Como quase sempre me revi nas palavras que deixaste.
Sempre excelente.
Como dizes:
Depois de todas as viagens feitas no silêncio
Qualquer palavra que me falem
Soará como uma sinfonia de Beethoven
E é por isso que te deixo um grande grande abraço!
rainbowsky
Depois de todo este silêncio que gritei
Lindo poema, gostei muito e destaco os versos abaixo:
Depois de todo este silêncio que gritei
O travo amargo da saudade embarga-me a voz
Os braços que embalaram, deixam-me agora a sós
Com o peso das letras nas folhas que escrevi e guardei
Meus parabéns,
MarneDulinski
O silêncio, o pior dos
O silêncio, o pior dos sons...
Gostei muito da tua poesia
marcada como uma(volta)
em que voltas, onde o silêncio
não te cala.
beijos