Fascismo nunca mais!

Não que eu ache que lhe deva responder de novo, ou vá fazer um cavalo de batalha ao redor de uma questão onde toda a razão se manifesta inequivocamente do meu lado.
Mas já que quer afirmar uma suposta autoridade moral sobre o que eu devo ou não comentar, vejo-me compelido a referir de grosso modo o quão baixo você desce para ganhar ascendente numa matéria que devido ao seu teor e origem, a coloca e colocará sempre num patamar de puerícia juvenil, típica dos pós adolescentes tresmalhados de contradições e com declaradas crises de afirmação pessoal.
Se tivesse de comentar todo o chorrilho de pseudo-poemas que você escreve, decerto que acharia que o comentário que lhe fiz soa a elogio.
Claro que devido á distância etária que nos separa não vou a utilizar a idade como arma de arremesso para justificar o quão imberbe é a sua noção de liberdade criativa e de expressão…seria uma tarefa monumental explicar-lhe algo que não entende.
Neste site, comento e comentarei sempre de acordo com aquilo que a minha consciência me indicar.
Logo e porque não infringi nenhuma regra de boa educação ou outra que prefigure actos menos próprios para com outros usuários, não deixo, porque não quero, porque não posso deixar que você, ou alguém por si interfira naquilo que consagra ao ser humano dimensão de ser pensante e emancipado, neste ponto estou a falar de senso critico, coerência e sobretudo de liberdade.
Que não goste de um comentário mau que lhe façam é completamente legitimo, aceita-lo ou não também, o que não pode é dissimuladamente, com um cinismo de bradar aos cães e típico de quem está indefinidamente reclusa na “idade dos porquês”, querer e em conjunto com administradores do site impor de forma quase ditatorial limites á liberdade de expressão, até porque a definição de comentário se encontra com “livre acesso” para comentar livremente precisamente.
Se dizer que acho que o seu “poema” (????), “Não sei quê da sina” é simplório, de rima fácil, sem conteúdo, é ofensivo ou provocador, é porque nunca foi alvo de ofensas e provocações por parte de ninguém…e também ao contrário do que faz querer na sua resposta pré-infantil o será da minha parte.
Para comentar qualquer texto, tenho de lê-lo, senão não o posso comentar como é óbvio, mais não fiz que uma critica que acho pertinente e por sinal até bastante amistosa dada a qualidade do texto.
O bom senso dirá em qualquer circunstância que em relação á crítica, você é um ser intolerante, que sofre de um sindroma de auto vitimização e por arrasto, devido a relações de amizade que toldam a visão de imparcialidade de vários membros do site, alguns com responsabilidades de edição, tomam parte do lado, que se tenta inocentar em relação a um comentário livre e democrático tido como ofensivo porque não foi do seu agrado.
Para mais, devia também ter dito para toda a gente saber que no contacto efectuado através no MSN onde tomou a iniciativa de perguntar o porquê do comentário, eu lhe respondi com toda a cordialidade e lhe disse também, que fiz um comentário “negativo”, mas que, se o propósito de um texto seu, no futuro me merecesse um comentário no sentido oposto o faria.
Acho que deveria também reflectir acerca da mensagem privada em tom inquisitório que me mandou, onde manifesta estranheza por muita gente gostar do que você escreve eu não…é daí, que nasce o direito á diferença e a alternativa ao cinzentismo do pensamento único.
Lembro que na Alemanha se começou por queimar livros na famigerada “noite de cristal” em 1933 e se acabou a incinerar seres humanos em campos de extermínio devido a teorias de complexo rácico e diferença de opinião.
Não aceitar a critica e aproveita-la de modo construtivo e pelo contrario encetar uma manobra de “raivice” qual canídeo em aleitamento, com base em concepções de confronto liceal é de facto alinhar numa corrente obtusa que não tem a mínima noção de vida colectiva querendo fazer passar a sua opinião por qualquer meio.
Não infringi qualquer regra deste site e nota-se que o senhor ex-ricardo, pelo que me enviou em resposta, denota uma falta de conhecimento em relação ao que se passou, ou então tem-se como paladino de asserções moralistas emanadas em regime ad-hoc para consumo interno e quer um site á imagem de uma horda de fieis que seguem todos no mesmo rumo e onde a liberdade é limitada por “delito de opinião.
Quanto ao escrito “Requiem por um peido”, quando digo: “eu escrevo peidos e leio peidos, no WAF, nos romances nos jornais”, faço-o, apenas como forma de produção metafórica em relação a textos que escrevo e leio e não em relação ao site que acho fantástico, mas isso está subjacente á leitura do texto, agora retirar uma frase de contexto e utiliza-la como arma de arremesso para fazer a defesa inconsequente de alguém é reles e denota falta de carácter.
Quanto á menina espero que continue e escrever da mesma forma, porque é nesse termo comparativo que se afere de quem são os bons e os maus escritores.
Não tendo eu a pretensão de editar livros ou algo do género, fico contente por saber que com escritas destas, os que verdadeiramente escrevem, não têm de se preocupar consigo em termos de competição ou adversário…a não ser que nas editoras também haja padrinhos…é certo que os há…mas a mediocridade mesmo publicada…não deixa de ser isso mesmo…medíocre.
Passar bem…ou mal…tanto me faz!
E sem abraços ou cumprimentos, que não sou hipócrita!